sábado, 28 de abril de 2012

Cartaz em e.v.a. para classe dos adolescentes:Tô na área




Este cartaz é trabalhado todo domingo, após o estudo da lição peço para que, cada aluno escreva num papel, uma frase ou palavra que faça referência a lição. Este papel é colocado ao lado da foto. E no domingo seguinte, ao iniciar a aula começo com a revisão da aula anterior, fazendo a leitura de cada papel.

Cartaz em e.v.a.: desafio da semana

No cartaz desafio da semana, trabalho de acordo com os objetivos traçados na lição, eu lanço um desafio para ser cumprido no decorrer da semana, quando chega no domingo, o aluno vai relatar como se deu o cumprimento do desafio e retira do bolso sua recompensa (marcador de bíblia, bombom, caneta, etc).

Cartaz em e.v.a dos aniversariantes


sexta-feira, 27 de abril de 2012

Aniversariantes: cartaz em e.v.a

Cartaz utilizado na classe dos adolescentes. No espaço maior é colocado o mês e nos menores as fotos dos aniversariantes.

Aniversariante do mês em e.v.a


Cartaz da classe do maternal. Coloca-se as fotos nos balões

Cartaz em e.v.a para a classe dos adolescentes

 Esse cartaz é excelente para se trabalhar com adolescente. É oferecido ao aluno um espaço em que ele vai compartilhar com a turma, uma frase, um pensamento, uma imagem, um artigo, etc. algo que irá contribuir com a lição estudada. O professor pode trabalhar de várias formas, vai depender da necessidade da turma.

Calendário


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Jogo da colmeia

A idéia deste jogo foi tirada da revista "arte com as mãos E.V.A." O objetivo do jogo é somar pontos para ganhar abelhas, a cada cinco pontos, ganha um pote de mel, (o professor pode levar mel para premiar o aluno).


Jogo educativo em e.v.a. (colocando o rabo na vaca.

É vedado os olhos do participante, ele têm que colocar o rabo na vaca, cada número pode corresponder a uma pergunta ou uma tarefa, se a pergunta for respondida corretamente e a tarefa cumprida, ele é premiado.


Jogo pedagógico em e.v.a. (montando a boneca).


Neste cartaz você irá trabalhar com palavras-chaves, se assemelha ao jogo da forca, na medida que o aluno for descobrindo as letras, coloca-se as peças da boneca. Ganha quem completar primeiro o rosto. Cada peça é presa com velcro no rosto da boneca.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Cartaz em e.v.a. (pedidos de oração)


Cartaz para pedidos de oração



Cartaz para leituras bíblicas

Criei este cartaz para incentivar meus alunos, da classe dos adolescentes, a lerem a Bíblia. Escolhemos um livro da Bíblia, e cada semana é lido um capítulo. Quando nos encontramos na escola dominical, conversamos sobre a leitura e eles escrevem num pequeno papel um comentário para o capítulo e colocam no cartaz. Como eu tenho doze alunos, coloquei doze prendedores de roupa, decorados com E.V.A. e adesivos, e o nome de cada um é colado no prendedor. Os comnetários são colocados nos clips, que são presos (feito um nó) no barbante. A quantidade de clips é de acordo com o número de capítulos.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Cartazes: minhas atividades e cantinho da leitura

CANTINHOS OU ZONAS CIRCUNSCRITAS: os cartazes “estamos desenhando” e “cantinhos de contos” produzir para a turma do maternal, as fitas de cetim com pregadores nas pontas, não só criam um cantinho, como economizam espaço, se na sua igreja não tem sala de aula, você pode fazer as bases que estão em E.V.A azul e amarelo, com papel cartão e plastificar, assim você poderá tirar e colocar na parede sem nenhum problema.

Recipientes decorados para a organização de materiais

Temos aqui algumas imagens de alguns dos materiais que foram confeccionados pelos professores que participaram da oficina “Como organizar ambientes infantis”.




sexta-feira, 20 de abril de 2012

A organização de ambientes infantis na Escola Bíblica Dominical


 Esse estudo foi dado num curso preparatório para professores de Escola Dominical, na Igreja Presbiteriana de Macapá, sequido de uma oficina, onde cada professor confeccionou materiais didático e organizaram as salas de aulas.

1. Ao se planejar a organização de uma sala de aula deve-se observar em princípio os seguintes aspectos: O aluno, o espaço e o tempo. 
1.1. O ambiente deve ser criado centrado no aluno.
O primeiro ponta a ser observado ao se planejar a organização se uma sala é o grupo alvo, existem características comuns a determinadas faixas etárias, que  deverão ser do conhecimento do professor para que, ao se propor a organização do ambiente, este venha atender as inúmeras necessidades dos alunos, que respeite suas limitações e que possa contribuir de forma decisiva no processo de aprendizagem. Ao se pensar no espaço, não se deve ter em mente o que é melhor para o professor, mas, o que é melhor para o aluno, é nele que deve está focado seu alvo. Jesus que é o Mestre dos mestre nos deixou seu exemplo, Ele demonstrou que se preocupava com cada aspecto dos seus alunos, fossem eles físicos (Mateus 14: 13-21); emocionais (Marcos 5: 1-20); sociais (Mateus 9: 9-12); intelectuais (Lucas 4:22) e espirituais (I João 4: 1-30). É função de quem trabalha com crianças descobrir como comunicar-lhes as verdades espirituais de modo que compreendam, respeitando-se seus limites intelectuais, quanto menor for o aluno, menor será o tempo da lição, maior deverá ser o investimento nos recursos visuais e se obterá maior eficácia ao permitir aos pequeninos o uso dos seus sentidos no processo de aprendizagem.
 O ambiente de um berçário por exemplo, precisa de espaço, principalmente para os que estão engatinhando, deve-se ter pouca mobília, ao invés de cadeiras e mesas, dispõe-se colchonetes e emborrachados, brinquedos que não representem perigo e que possam ser facilmente lavados, deve-se manter o chão sempre limpo, as pessoas que adentrarem, devem estar com protetores nos pés, posto que os bebês estarão em contato com o chão, as cores da sala de tons suave, música em volume baixo, móbiles coloridos, os adultos nunca devem elevar o tom da voz, sentir-se seguro é fundamental para a permanência destes neste ambiente, seria importante que nessa sala tivesse um banheiro de uso exclusivo. Como observaram no exemplo dado, todos os detalhes estão voltados para atender as necessidades do aluno, sejam elas, física, psicológica, afetiva e principalmente espiritual.
  
1.2. O espaço deve ser projetado de modo que ofereça...
Podemos relacionar uma série de aspectos que devem ser observado no espaço físico onde serão ministradas as aulas. O imóvel deve apresentar condições adequadas de localização e acesso, segurança, salubridade, saneamento e higiene e ainda um espaço amplo que possibilite as crianças um ambiente aconchegante e estimulante, que possam movimentar-se e desenvolver sua capacidade de expressão, imaginação e curiosidade.
 Enfim, poderíamos ainda enumerar mais aspectos, porém, nossa proposta é trabalhar com as possibilidades, posto que a realidade das inúmeras igrejas espalhadas pelo Brasil é a mais variada possível. As instalações que as igrejas dispõe para o ensino da EBD são diversificadas, muitas destas não dispõe de salas de aulas, realizando-se suas aulas, num único espaço, ou seja, o salão da própria igreja, e às que possuem salas de aula variam em tamanho e conforto, enquanto umas são espaçosas, arejadas e até mesmo modernas, outras são limitadas e antiquadas. Não importa qual seja o espaço que sua igreja tenha para o funcionamento da EBD, mas o que importa é o seu empenho para criar oportunidades de um ensino que evangelize e conduza as crianças a salvação; e de um ensino que edifique e conduza as crianças salvas a crescer no conhecimento de Deus (Romanos 10:14). Você deve concordar que o “sucesso” do ensino dos apóstolos dependia mais de sua dedicação, do que qualquer outro aspecto (Atos 5: 40-42), sejam quais forem as dificuldades, não podemos parar de ensinar as verdades das Sagradas Escrituras.
                   
1.3.  O estabelecimento de uma sequência de atividades num determinado espaço de tempo, é antes de tudo, o resultado da leitura que fazemos do nosso grupo de alunos, a partir, principalmente, de suas necessidades. É importante que o professor observe o que seus alunos mais gostam de fazer, em que espaço preferem ficar, o que lhes chama mais atenção, em que momento estão mais tranqüilos ou agitados, este conhecimento é fundamental para que a estruturação espaço-tempo tenha significado. Por exemplo, deve-se lembrar que o ato de brincar é algo muito sério para a criança, e que ela pode aprender com mais eficácia se for explorado todos os seus sentidos.
A partir deste conhecimento deve-se criar um espaço e estabelecer uma rotina que atenderá as necessidades e as limitações daquele grupo. Todos os momentos são importantes e devem fazer sentido para a criança. Exemplos: (hora da chamada: a criança deve entender que é importante ela está ali; hora da oração: que Deus quer ouvir o que ela têm para lhe dizer; hora da história: Deus quer falar-lhe; hora da atividade: que ela precisa compartilhar aquilo que aprendeu; hora do cântico: Deus está ouvindo e recebendo o seu louvor; hora de brincar: que ela deve mostrar o quanto gosta dos coleguinhas). Esta foi a rotina que desenvolvi no período que trabalhei com o maternal, dentro dela criei um ambiente para cada atividade. Para a hora da chamada por exemplo, confeccionei em e.v.a uma árvore com grama, flores, nuvens, pássaros, sol, e as fotos das crianças nas frutas que ficavam escondidas, todas as vezes no momento da chamada eu brincava com elas, fazendo suspense, antes de revelar a foto de cada uma, criava-se primeiro um ambiente de expectativa e posteriormente de satisfação quando eles viam seus rostinhos na árvore, cada rostinho revelado era muito comemorado por todos, isto fazia com que a criança se sentisse acolhida e amada. Fiz um relógio bem colorido e animado e todas as vezes que íamos passar para a atividade seguinte, eu mudava a posição dos ponteiros.
 O estabelecimento de uma rotina, a criação de um ambiente para cada atividade da mesma, proporciona maior eficácia na aprendizagem, fica mais fácil de se alcançar os objetivos traçados pelo professor ao planejar sua aula, diminui o problema de indisciplina, e, principalmente, cria-se um ambiente seguro, fato imprescindível para os pequeninos.     

2. A organização da sala de aula deve atender os seguintes princípios:
2.1. Funcional
A definição do material produzido pelo professor e que fará parte do ambiente de sala, deverá ter um objetivo funcional, ou seja, deverá direcionar-se para o aprendizado do aluno. Os cartazes se constituem em ferramentas eficientes no acervo pedagógico que tornarão o ensino mais eficiente, e não um mero papel de parede que possuem apenas a função decorativa. Portanto, devemos ter o cuidado de não “enchermos” as paredes de cartazes, muitos deles sem nenhuma função, causando um “atravancamento” visual. Esteja na parede somente aquilo que está sendo utilizado, retire os materiais de unidades anteriores, mantenha murais, quadros de avisos, pedidos de oração, aniversariantes do mês e outros sempre atualizados e faça referência a eles regularmente.    
2.2. Simples
Cuidado com os exageros, pois, em vez dos cartazes estarem ajudando poderão estar criando uma confusão mental na cabeça do aluno, se você carregar as paredes de informações, preenchendo todos os espaços disponíveis, não existindo um ponto para descansar a vista, o atravancamento fará que o aluno não esteja de fato enxergando os cartazes, outra questão é a impossibilidade de você utilizar todos os recursos em uma única aula, portanto, a maioria estaria apenas ocupando espaço, sem ter necessariamente uma utilidade. 
2.3. Flexível
A organização da sala de aula para proporcionar um trabalho diversificado, não pode ser fixa, inicia-se com o básico, e, na medida que forem sendo traçados os objetivos, vão-se compondo o ambiente com os cartazes e materiais que servirão de suportes pedagógicos para o professor. Na medida que se vai trabalhando o currículo da EBD, vai-se renovando o ambiente, ou seja, atualizando o material didático, proporcionando ao aluno uma escola dinâmica e “viva”.
2.4. Pessoal
Ao se planejar a organização da sala, deve-se pensar individualmente em cada aluno, atendendo as necessidades de cada um. Por exemplo, deve-se ser sensível às alergias que seus alunos possam ter, evitando-se acúmulo de pó, tapetes, cortinas, carpetes, pelúcias; se o lugar for quente, com a colaboração da igreja providencie ar condicionado ou ventiladores, no caso deste último, tenha o cuidado de manter os fios fora de alcance. Abrir as janelas pode esfriar uma sala, mas também pode aumentar a umidade e entrar barulho e poluição, assim, você precisa descobrir o que é melhor para seus alunos. Verifique se a iluminação está adequada para a leitura, se possível maximize o uso da luz natural e do ar, embora nem todos os ambiente têm a garantia de janelas, luz natural e ar fresco, mas se tiverem faça uso. A maioria das salas de aula recebe um grupo diversificado, podemos ter aluno com deficiências auditiva, da visão, dificuldade de locomoção, problemas crônicos respiratórios, etc. Você teve pensar individualmente em cada aluno dando a todos de forma igual garantia de aprendizagem.

3. Crie um ambiente organizado:
A maioria das atividades de aprendizagem, que realizamos nas classes infantis, geram bastante bagunça, fora a “mania” que a maioria dos professores possuem de entulhar materiais que já foram utilizados, na crença de que tudo será  reaproveitável, embora, de fato podemos reutilizar algumas coisas, mas, não podemos fazer da sala de aula nosso depósito particular. A sala de aula pode ser não só um ambiente mais eficiente para o aprendizado, mas um lugar onde seus alunos gostam de estar.
 
3.1. Guarde e identifique os materiais.
Você pode aproveitar recipientes como: potes de sorvete, latinhas vazias, caixas, vasilhas plásticas e etc, para decorar e organizar os materiais utilizados na E.B.D, e para melhor ordenamento devem ser devidamente etiquetados.

3.2. Crie um fluxo para entrada e saída de materiais.
Sua sala de aula não é um lugar estático, imutável, têm que haver um fluxo de entrada e saída, tenha “coragem” e jogue no lixo o que for desnecessário, arquive as lições de unidades anteriores, posto que, serão utilizadas posteriormente, por falta de organização, já presenciei o extravio de bons materiais. Não acumule material e mantenha seus cartazes sempre atualizados. O aluno perceberá a sua dedicação.

3.3. Use as atividades para manter a organização.
Envolva os alunos, na organização da sala de aula e sua manutenção, isso se constituirá em aprendizado para os alunos, não só dará senso de compromisso e responsabilidade, como, este se sentirá mais “dono” dela. A criança gosta de se sentir útil, ao confiar a ela alguma tarefa, você estará demonstrando a sua confiança nela, e, esta por sua vez, lhe responderá certamente, depositando sua confiança na pessoa do professor. Exemplos de trabalhos em classe: ajudante do dia, monitor de materiais, apontador de lápis, técnico de plantas (molhar a plantinha), etc.     

4. Cantinhos ou zonas circunscritas.
A proposta de trabalhar em cantos de atividades diversificadas é uma modalidade de organização do espaço que oferece várias possibilidades de atividades ao mesmo tempo, de modo que as crianças possam escolher onde estar e o que fazer.
  Esses cantos são excelentes recursos pedagógicos para se trabalhar com os menores. Consideram a necessidade de acesso, por exemplo, a brinquedos e atividades de expressão plástica, incluindo ainda atividades, tais como roda de história, leitura, lanche, etc.
Experimentei esta proposta de trabalho quando ensinava a classe do maternal, que correspondia a crianças na faixa etária de um à três anos, e foi surpreendente o resultado. Eles se tornaram muito mais participativos, se integravam sem dificuldades nas diferentes atividades que desenvolvíamos nas manhãs de domingo. As atividades iniciais eram desenvolvidas com todos juntos, somente no segundo momento de cada aula é que eles tinham esse espaço para exercitar sua autonomia com propostas diversificadas que lhes eram oferecidas. Eles primeiramente percorriam um trajeto de atividades pré-determinadas, onde, cada uma delas era facilmente identificadas por eles. Os cantinhos que foram criados foram: da leitura, de brinquedos, da massinha, de cânticos, de desenho/arte. Outras sugestões de cantos: cantinhos das artes plásticas, cantinhos de jogos, cantinho da banda musical, cantinho do teatro (fantoches), cantinho do faz-de-conta (baú ou caixa com objetos e roupas que fazem lembrar histórias da bíblia).  

5.  Desenvolvimento de projetos de incentivo.
Dependendo dos objetivos que se estabeleça, o projeto pode ocupar alguns domingos ou o ano todo, permitindo uma organização flexível do tempo. Os projetos que têm um maior período de duração dão ao professor a oportunidade de compartilhar com os alunos o planejamento das tarefas e sua distribuição no tempo: uma vez fixada a data em que o produto final deve estar elaborado, é possível discutir um cronograma retroativo e definir as etapas que será necessário percorrer, as responsabilidades que cada grupo ou aluno deverá assumir e as datas que terão de ser respeitadas para se alcançar o combinado no prazo previsto. O desenvolvimento de qualquer projeto pode ser elaborado e definido num simples cartaz. Exemplos: Memorização dos livros da Bíblia, leituras bíblicas, projetos missionários, memorização de referências bíblicas, projetos de cunho evangelístico, de oração e etc.
6. Atividades de conhecimento.
Se dá com a retomada dos conteúdos em diferentes oportunidades e a partir de perspectiva diversa. O professor irá avaliar o conhecimento do aluno se utilizando de uma estratégia que sempre funciona com as crianças, que é a brincadeira. O ato de brincar é fundamental para o desenvolvimento saudável de qualquer criança, é uma necessidade intrínseca da criança, portanto, nós como professores não podemos ignorar este fato. A brincadeira é uma atitude social, imaginativa, cooperativa. Tirar da criança o seu direito de brincar é tirar o colorido de uma paisagem. Portanto, sou favorável que num ambiente de sala de aula, crie-se um espaço para uma atividade que dará a oportunidade da criança aprender brincando, nós temos hoje, muito material literário trazendo uma infinidade de idéias de jogos e brincadeiras educativas, só precisamos nos apropriarmos deste material.   
7. Espaço interativo e informativo
É no espaço físico que a criança e o adolescente irá estabelecer relações entre o seu mundo e as pessoas, é importante que a Escola Dominical que desenvolve uma educação cristã, poça construir um ambiente social de acordo com os preceitos bíblicos, que se estabeleça um convívio de amor cristão e amizade, que estes compreendam que por meio da obra sacrificial de Cristo, passamos a fazer parte da família de Deus, portanto estamos unidos em Cristo por meio da adoção.
Deve-se criar mecanismos de integração entre os alunos. Um exemplo de atividade integradora é a comemoração do aniversariante do mês, temos também utilizado nas classes dos adolescentes o espaço interativo, onde eles compartilham, informações, mensagens, curiosidades, vai depender da criatividade do professor em utilizar de acordo com a necessidade de sua classe. Pode-se fazer também, quadro de avisos, painéis informativos, calendários de programação, e outros mais. 
8. Atividades habituais.
As atividades habituais, são aquelas que se reiteram de forma sistemática e previsível, durante todo o período da escola bíblica dominical, oferecem a oportunidade de interagir intensamente com um gênero determinado em cada faixa etária, e, são particularmente apropriadas, para se comunicar certos aspectos do comportamento da criança. Esse se difere dos projetos por serem permanentes, não tem um tempo de duração e nem uma culminância, porém, tais como os projetos de incentivo, precisam ter seus objetivos traçados. A atividade habitual mais comum é o plano de freqüência, este irá variar de acordo com a faixa etária. Na classe dos adolescentes, que é o grupo que estou trabalhando atualmente, substituí a tradicional chamadinha, por um cartaz intitulado “To na área”. Como funciona? Ao final de cada aula eu distribuo um pequeno papel onde cada aluno faz uma observação referente a lição estudada, sendo que, no domingo seguinte, a revisão da lição anterior é feita a partir da leitura de cada papel, anexado ao cartaz. Podemos dar outros exemplos como: ajudante do dia, pedidos de oração, versículos memorizados, desafio da semana, combinados, etc.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Raabe, salva por um fio

“Pela fé, Raabe, a meretriz, não foi destruída com os desobedientes, porque acolheu com paz aos espias” (Hebreus 11.31)
A história de Raabe nos mostra que o alcance da graça e misericórdia de Deus não têm limite, Deus estende a sua benevolência a quem ele quer.
Raabe tinha o perfil daqueles que na visão humana seria um improvável candidato para uma grande obra, mas, ela não só ajudou o povo na tomada de Jericó, como pela fé, foi salva ela e toda a sua família.

 “pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes;

e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.” (ICo 1.27-2)

 Raabe exercia uma profissão de mulher de má vida, era uma meretriz, sua casa ficava sobre as imponentes muralhas da cidade de Jericó. Tendo uma visão privilegiada, Raabe via todos os que entravam e saíam da cidade, principalmente mercadores vindos da parte oriental, sua localização não só beneficiava seus negócios, como a mantinha bem informada.

“Porque temos ouvido que o Senhor secou as águas do mar Vermelho diante de vós, quando saíeis do Egito; e também o que fizestes aos dois reis dos amorreus, Seom e Ogue, que estavam além do Jordão, o qual destruístes.” (Js. 2.10)

As obras que Deus havia realizado ao povo de Israel  havia chegado ao conhecimento daquela mulher. É surpreendente que aquilo que Raabe ouviu, foi suficiente para produzir-lhe fé, ela tinha total convicção da veracidade daquilo que lhe foi relatado pelos viajantes que lá chegavam.

 Raabe não perdeu tempo, fez uma importante escolha, acolheu os espias em sua casa, sua atitude resultaria na salvação dela e de sua família da eminente destruição que recairia sobre a cidade de Jericó. Este fato nos faz lembrar do juízo de Deus sobre as cidades de Sodoma e Gomorra, mas, ao contrário de Ló e sua família (Gn. 19:15,16), Raabe não hesitou, assumiu todos os riscos e escondeu os espias debaixo dos talos de linho que secavam no telhado de sua casa, pôs em risco sua vida naquele momento, pois acreditou que Deus a salvaria da destruição futura, ela enxergou pelos olhos da fé o porvir, “Ora, a fé é a certeza de cousas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb. 11.1). Quantos tem esquecido do eminente juízo de Deus que recairá sobre a Terra, e tem buscado a satisfação de interesses presente, porém passageiros; muitos têm se acomodado no conforto, na comodidade e segurança de sua rotina diária e não estão dispostos a  nenhum sacrifício para fazer a obra de Deus. Raabe arriscou a própria vida para ajudar dois espias. O que temos feito para ajudar o próximo? Estamos nós dispostos a fazer algum sacrifício, ou correr algum risco para que a mensagem de salvação possa alcançar vidas?
Raabe não só demonstrou sua coragem ao esconder os espias dos soldados do rei, mas demonstrou que tinha um coração bondoso, pois não pensou somente em se salvar, mas pensou na sua família e intercedeu por ela.

“ Agora, pois, jurai-me vos peço, pelo Senhor que, assim como usei de misericórdia para convosco, também dela usareis para com a casa de meu pai; e que me dareis um sinal certo de que conservareis a vida a meu pai e a minha mãe, como também a meus irmãos e minhas irmãs, com tudo o que têm, e de que livrareis a nossa vida da morte.”(Josué2:12,13)
Os homens responderam a esta notável declaração de fé: “... A nossa vida responderá pela vossa...” (2:14)  selando, assim, o pacto. Os dois espiões deram rapidamente a Raabe um cordão escarlate, instruindo-a atá-lo na janela do lado da casa construída no muro da cidade. Os israelitas, ao invadir o lugar, veriam o sinal e poupariam a todos os que estivessem dentro da casa. A seguir, Raabe avisou os homens para se esconderem durante três dias nos montes até que seus perseguidores abandonassem a caçada. Com isso, eles saíram pela janela e desceram os muros de Jericó.
Em todo o relato do capítulo dois de Josué o que mais chama atenção no caráter desta mulher, não é a coragem e nem a bondade, mas, sim, a fé. Onde a própria Bíblia testifica dela, quando o autor da carta aos Hebreus, inclui no rol dos heróis da fé do capítulo onze, juntamente com os patriarcas, reis e juízes, Raabe é citada. E isto é notório nas suas declarações. "Bem sei que o Senhor vos deu esta terra" (Js 2:8), portanto, ela creu na soberania de Deus. Creu que Deus opera maravilhas: "Porque temos ouvido que o Senhor secou as águas do Mar Vermelho diante de vós, quando saístes do Egito" (Js 2:10). Creu que o Deus de Israel é o Deus Todo Poderoso: "porque o Senhor vosso Deus é Deus em cima no céu e embaixo na terra" (Js 2:11).  Creu na misericórdia divina, e pediu misericórdia para si e para toda a sua família (Js 2:12,13).
Mas, a fé de Raabe foi muito mais que declarações, se converteram em ações, “E ela disse: Segundo as vossas palavras, assim seja. Então, os despediu; e eles se foram; e ela atou o cordão de escarlata à janela” (Js. 2:21) Não basta declararmos a nossa crença, a nossa fé para que seja genuína deve se converter em ações,ou seja, nossa fé deve produzir boas obras (Tg. 2:17 e 22; At. 9:36; Tm. 6:18; I Jo 3:18).   Por que Raabe escondeu os espias? Porque ela acreditava que se ajudasse a salvar a vida deles eles poupariam sua vida e de sua família. Tiago faz referência a Raabe, quanto a esta verdade, e, a coloca ao lado do patriarca Abraão (Tiago 2:25).
Não se sabe com precisão quanto tempo levou desde a saída dos espias da casa de Raabe até a destruíção de Jericó. Mas, é certo que ela PERMANECEU na fé, confiando na promessa de livramento e aguardou o livramento.
“Então, disse Josué aos dois homens que espiaram a terra: Entrai na casa da mulher prostituta e tirai-a de lá com tudo quanto tiver, como lhe jurastes. Então, entraram os jovens, os espias, e tiraram Raabe, e seu pai, e sua mãe, e seus irmãos, e tudo quanto tinha; tiraram também toda a sua parentela e os acamparam fora do arraial de Israel.” (Js. 6:22 e 23)
Raabe não só foi salva da destruição, mas, também teve sua vida transformada, ela, que era uma estrangeira, passou a fazer parte do povo de Deus, passou a viver entre os hebreus “... e habitou no meio de Israel até o dia de hoje...” (Js. 6:25) Mudou de vida!  Abandonou a vida de prostituição, se tornou esposa de Salmom, mãe de Boaz, um ancestral de Davi, que evidentemente pertencia à árvore genealógica de nosso Senhor. (Ver Mat. 1:5): "a Salmom gerou de [Raabe] a Boaz...”
Além dos pontos citados quanto ao caráter de Raabe, podemos aprender vários outros aspectos deste maravilhoso relato Bíblico.

 “...se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e se não recolheres em casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e toda a família de teu pai. Qualquer que sair para fora da porta da tua casa, o seu sangue lhe cairá sobre a cabeça” (js. 2:18 e 19)
Observa-se que a salvação de Raabe e sua família era condicional, para que estes fossem poupados da destruição precisavam de uma “marca”, os soldados israelenses precisavam ver o cordão pendurado na casa, este fato se assemelha com o relato de Êx. 12:21-23, quando o sangue do cordeiro foi colocado nas portas das casas dos israelitas, por ocasião da décima praga que recaiu sobre o Egito, que foi a morte dos primogênitos, assim como o sangue, o cordão representaria segurança para aqueles que estavam dentro da casa. Portanto, assim, para muitos o cordão escarlata tipifica o sangue de Cristo, de que o sangue do cordeiro pascoal era uma semelhança. A redenção só foi possível com a morte sacrificial de Cristo o Cordeiro que cumpriu nele todas as exigências para o nosso resgate (Ro. 3: 24-26).
 Outro aspecto importante que esta história nos mostra é que não há ninguém que esteja fora do alcance da Graça de Deus. Quem era Raabe? Uma mulher com uma vida moral decaída, não pertencia ao povo de Israel, portanto, uma estrangeira, que vivia numa terra de costumes pagãs, pois, o povo a quem pertencia eram politeístas. Mas Deus guiou os espias até a sua casa porque tinha um propósito com Raabe. Ela foi escolhida e salva mediante a Graça Divina.