terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

A importância da Escola Bíblica Dominical

A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL


A Escola Bíblica Dominical por sua natureza e estrutura é a principal agente da Educação Cristã dentre os componentes da igreja, ela exerce um ministério pessoal para alcançar, crianças, jovens, adultos, a família, bem como toda a comunidade. Ela integra todas as faixas etárias, ambos os sexos e as várias categorias sociais e intelectuais da igreja.
Esta peculiaridade faz da Escola Dominical um prolongamento da igreja, a qual está ligada, e como parte integrante desta, seus objetivos bem como os da igreja são os mesmos. Ou seja, a evangelização, a edificação e santificação, e o preparo do cristão para o serviço.
Consta que a Escola Dominical é uma força evangelizadora, que, porém, só será eficiente em cumprir a comissão estabelecida por Jesus: “Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as cousas que vos tenho ordenado...” (Mateus. 28:19,20) Se os seus oficiais, professores e alunos se conscientizarem dessa responsabilidade e dessa possibilidade e se capacitarem, mediante a operação do Espírito Santo, para essa gloriosa tarefa.
Não há dúvida de que a única forma eficiente de evangelização é o ensinamento das Sagradas Escrituras, posto que seja Ela o único meio objetivo e divinamente autorizado da revelação de Deus, do seu ser, das suas obras e do plano de salvação. “Evangelização sem o ensino não é evangelização”. “E. assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Romanos. 10:17).Tem sido uma experiência em muitas igrejas, o crescimento desta se dá através da obra evangelizadora na Escola Dominical.
Mas ganhar o aluno para Cristo é apenas o início da obra, é mister cuidar em seguida da formação dos hábitos cristãos, os quais resultarão num caráter modelado pela Palavra de Deus. Nesse sentido o alvo do professor deve ser o de ajudar cada aluno convertido a viver uma vida de santidade, em inteira consagração a Deus, sendo cheio do Espírito Santo.
É, portanto, um dos intuitos da Escola Dominical fazer de seus alunos, verdadeiros cristãos, cujas vidas se assemelhem em palavras e obras ao ideal apresentado em Jesus Cristo, conforme lemos em Efésios 5:1-2, “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifico a Deus, em aroma suave.”
Diante disto, vê-se que a tarefa do professor da Escola Dominical é da máxima importância e do maior alcance, precisando não só do conhecimento da matéria (Bíblia), e da arte de ensinar (pedagogia), mas também de influenciar e orientar o modo de agir e pensar do aluno, através de sua própria vida e exemplo. Resultando em contínua moldagem do caráter cristão ideal, no sentido moral e espiritual.
E, finalmente, preparar o aluno para o serviço cristão. Ao prover treinamento espiritual, a Escola Dominical apresenta ao aluno oportunidades ilimitadas de servir ao divino Mestre. Inúmeros pastores, missionários e presbíteros das nossas igrejas são frutos da Escola Dominical. O privilégio de contribuir para a causa de Cristo e o dever de empreender alguma atividade cristã, são coisas que devem ser apreendidas à consciência dos alunos da escola.
Portanto, uma Escola completa é aquela que faz de cada aluno um crente salvo, de cada crente um cristão maduro e treinado e de cada aluno treinado um membro ativo, diligente e dinâmico. Assim o tríplice objetivo da Escola Bíblica Dominical é levar o aluno a: converter-se a Jesus, crescer em Jesus e servir a Jesus. 



Estudo de Romanos

Escola Bíblica Dominical – Igreja Presbiteriana de Macapá / Central – 06/11/2011
Estudo de Romanos
Ø  Romanos 8: 31-39
·         Verso 31 – “Que diremos, pois...” se refere a tudo aquilo que Paulo já expressou no capítulo, seria uma conclusão de toda a exposição por ele feita, “... se Deus é por nós...” em amor eterno, em graça Divina, em chamada Divina, em substituição, em justificação; se Deus nos aceitou, nos glorificou. Portanto, “...quem será contra nós?” A Lei, foi honrada; a Justiça Divina, foi satisfeita; Satanás, já está julgado e condenado. Quando Paulo diz “se Deus é por nós”, ele não está dizendo que não vai haver oposição, mas, que toda e qualquer oposição não poderá derrubar o cristão, nenhuma oposição terá significado e toda acusação estão respondidas em Cristo.
·         Verso 32 – “... aquele que não poupou o seu próprio Filho...” lembramo-nos de Gêneses 22, Deus poupou o filho de Abraão no Monte Moriá, porém, séculos posteriores neste mesmo monte que passou a chamar-se Calvário, Deus não poupou seu Filho. Por causa do sacrifício do Filho, e, do Pai não tê-lo poupado, toda a herança que o filho recebeu dará também aos eleitos (adoção).
·         Verso 33 – a obra principal de Satanás não é a tentação, mas, a acusação, ele quer tirar a nossa segurança. Quem nos justificou foi o Juiz de todos, Deus. João 8. A perfeita obediência foi repassada para todos aqueles que por fé receberam a Cristo, nós somos justificados pelos méritos de Cristo.
·         Verso 34 – não há condenação, Ele cumpriu todos os requisitos. A ressurreição testifica o que Ele alcançou e que Ele foi aceito como sacrifício pelo Pai (I João 2). Ele é o nosso Juiz, nosso advogado e nosso redentor. Ele é nosso intercessor.
·         Versos 35 e 36 – Quem poderá nos arrancar das mãos de Deus?


ü  Tribulação: tentação, aflição, dificuldade.
ü  Angústia: do corpo e da alma.
ü  Perseguição: do mundo e dos falsos irmãos.
ü  Fome: falta de alimento e bebida.
ü  Nudez: falta de provimento.
ü  Perigo da espada: atentado contra a vida.
O amor de Cristo é eterno, infinito, imutável e irrevogável (Romano - 11:29).
·         Verso 37 – “Em todas estas coisas...” (tribulação...) não somos vencidos nem derrotados, mas somos aperfeiçoados (Tiago - 1: 2, 3 e 4), somos conquistadores e vencedores. Paulo era um homem cheio de Deus, ele era cheio de tribulação.
·         Verso 38 e 39 – no original é “estou totalmente persuadido” Paulo apresenta diversas situações que apesar de difíceis não nos separará do amor de Deus. O capítulo oito, portanto, fala da segurança que temos em Cristo.